10 de ago. de 2009

AS BASES AMERICANAS NA COLÔMBIA NÃO AFETAM O BRASIL


A Colômbia é um país soberano.

Noves fora a bobagem de discutir um terceiro mandato para Álvaro Uribe, o que faria dele outro candidato a ditador, como por exemplo Rafael Corrêa é no Equador, se o Congresso daquele país aceitar a instalação de bases americanas em seu território, estará exercendo sua soberania como melhor que aprouver.

Essa questão sobre as "bases" que tanto melindra o ditador venezuelano, Hugo Chaves, é um aspecto da soberania daquele país.

Antes dos acordos de cooperação com os EUA, a Colômbia detinha o triste título de país de maior violência urbana das Américas e um dos mais violentos do mundo. As FARC agiam quase livremente, controlavam fatia enorme do território e o faziam em conjunto com o narcotráfico, do qual viraram braço militar. Pior do que isso, a economia do país estava paralisada e empobrecia a população com desastrosos resultados sociais.

O plano Colômbia dotou o país de equipamentos modernos e treinamento eficiente nas áreas de combate e inteligência. E na medida em que o narcotráfico perdeu poder e as FARC foram contidas, melhorou muito a qualidade de vida das pessoas com bons resultados de crescimento econômico e social e especialmente a diminuição da violência.

E em verdade, a Colômbia não está cedendo bases para os EUA, mas apenas concentrações de adidos militares e civis, núcleos de planejamento militar para a continuidade do combate ao narcotráfico com organização logística, locais de desembarques de equipamentos. Serão no máximo 1500 americanos, dos quais, apenas 800 militares, quantidade insuficiente para ocupar uma cidade do tamanho de São José dos Pinhais no Paraná.

Ou seja, absolutamente nada que leve perigo algum aos países vizinhos, especialmente à Venezuela do paranóico Hugo Chaves, que além de manter acordos até mais abrangentes de segurança com a Russia, se arma até os dentes para combater o único inimigo real à sua pessoa, que é a democracia verdadeira.

E o Brasil já percebeu isto. Tanto é que o presidente Lula voltou para Brasília antes dos encontros bilaterais da UNASUL, de modo a impedir que alguém colocasse o país numa suposta condenação à Colômbia.

Sempre digo que no dia que os americanos quiserem atacar qualquer país da América Latina, basta enviar um ou 3 (no caso do Brasil) de seus super-porta-aviões que não haverá tempo de colocar uma aeronave no ar para uma tentativa de defesa. Mas isso eles não farão, porque os governantes ruins da região fazem mais estragos sozinhos e o efeito anti-americano seria absolutamente o mesmo!

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